quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Uma amiga contou uma piada, um chiste, uma blague, que achei muito bonitinha, deliciosinha, enfim, comportadinha mas engraçadinha, sem precisar ser ordinariazinha, vejamos, queridos amiguinhos:
A freirinha estava na roca, a fiar, ou simplesmente serzindo, ou costurando, enfim, espeta o dedo na agulha e grita: "Merda!" e, na sequência: "Putaquiopariu, falei merda!", pra encerrar: "Ah, foda-se, não queria ser freira, mesmo!".
Ontem Fernando Albrecht e eu trocávamos idéias sobre semântica, ortografia e as armadilhas da língua portuguesa, em profunda concentração sobre tão sisudo tema. Entre tantas conclusões, uma das mais proveitosas foi a de que, assim como não existem freiras anãs, também não existem padres anões. Se, porventura existissem, seriam chamados padrinhos, donde se conclui que, após sua ordenação, estariam aptos a apadrinhar qualquer pessoa, desde que católica. 
A batina dos padrinhos poderia ser feita do vestidinho do liquidificador ou do liquinho, dependendo do modelito.
Esse tipo de idiotice que estou falando, tentando ser engraçadinho, é silogismo, um raciocínio insano que, num primeiro momento pode ter lógica, logo adiante não terá sentido. Querem ver? A mentira tem pernas curtas, ok? O diabo é o pai da mentira; Nelson Ned tem pernas curtas, logo, Nelson Ned é filho do capeta, correto? Claro que não, né? 
No caso específico acima, é silogismo hipotético com proposições claramente compostas, ainda nesse caso, copulativa ou conjuntiva. Desculpa e extensa ladainha, mas é bom deixar esmiuçado o negócio, que sempre tem alguém pra me corrigir, o que é muito bom. E não é gozação, não! É proposição copulativa, mesmo!
Bom, vou dar uma paradinha pra comer um pastelão de zinabre e volto.
Ao entardecer, as lascívias e as libertinas ornamentavam, esplendorosas, meu jardim.
Tiau!

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