quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Olhem só, estava eu a cuidar do meu jardim, aparando os pés das voluptuosas, que brotaram ontem à noite das sementes de volúpia, que estavam guardadas no meu bolso há algum tempo. Ontem à noite já havia rameiras ornamentadas com voluptuosas, o que me deixou muito feliz. Não mais feliz do que receber a visita do Leo Iolovitch, que me trouxe boas energias e um papo maravilhoso sobre o seu livro nas nuvens www.olivronasnuvens.com.br. Uma coisa maravilhosamente diferente, confira.
E deixou uma dúvida sobre a loção de heliotrópio, que está no sublime texto enviado por ele, e que compartilhei com vocês. Pois bem, conferi no Almanaque do Biotônico Fontoura e descobri que heliotrópio é uma flor perfumadíssima, cultivada na Espanha, e presta-se à confecção de perfumes e afins. Aí está o mistério desfeito, queridos facínoras, viram?
Preciso conseguir uma muda de heliotrópio para o meu jardim. Se não, podem ser mudinhas de caleidoscópio ou microscópio, essa ultima posso perder nos bolsos, muito pequena.
Estou me controlando para não fazer piadinha cretina com as mudas, está difícil! Preciso procurar ajuda de um médico palhaçólogo para conter esse ímpeto de falar bobagens. Amigos já indicaram alguns bons profissionais nessa área, médicos que já transformaram em pessoas sérias políticos, dois ministros da fazenda e até alguns renomados jornalistas e presidentes da República. Temo por passar da teoria à ação, o que seria um crime hediondo. 
Ainda não fui para o meu leito, com lençóis de cetim e escravas de Jó, que me aguardam jogando caximbó e aspergindo melífluas em meus borzeguins de pelo de vôngoles almiscarados. Mas com esse frio acho que abrirei mão dos lençóis de cetim e apelarei pro velho edredom com cheiro de baralho velho. Eu disse baralho!
Boas noite a todos e todas vocês! Abracinhos!

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