quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Li, agora, no blog www.previdi.com.br, um artigo dele sobre reengenharia e outras bruxarias acontecidas na empresa que trabalhei por trinta e dois anos, portanto já passei por inúmeros processos de revisão de cultura, consultorias a peso de petróleo e turmalina paraíba, te ensinando a dar bom dia aos colegas e tratar bem do cliente. Muitas coisas foram úteis para minha vida profissional e as levarei para sempre, outras, questionáveis. 
Tempos atrás, fui cobrado pelo meu gestor imediato, de não estar dentro do espírito da equipe, pois não vibrava nem comemorava quando efetuava uma venda. Aí comecei a me dar conta de que meu tempo havia esgotado nessa empresa. Vejam só, pequenos gafanhotos, eu sou pago para vender e bater metas estabelecidas, se a cada vez que atingir um objetivo que está no meu contrato de trabalho, eu fizer uma festa, dependurar balõezinhos e comprar salgadinhos pra comemorar uma coisa para a qual sou pago para fazer, tem alguma coisa que está errada, não é? Pois é. Meu perfil profissional desgastou e se foi, muito por negligência minha, preguiça em investir mais meu tempo no meu trabalho e me transformar num Master of Business Administration - MBA - se bem que, com 54 anos sei não. É que nem botar um motor turbo num Gordini. Se ele conseguir rodar cem quilômetros sem se desmanchar é lucro! Sou, orgulhosamente, um sem-perfil!
Olhaí, uma nova classe está surgindo: os sem-perfil. Vamos organizar uma manifestação e jogar cocô de elefante na frente da Tia Carmen e da sede do INCRA!
Esse é o mundo capitalista em que vivo e gosto. Se me sentir desconfortável inserido e acomodado no seio da burguesia - seios, prefiro aos pares - pego minha limusine, que passa enquanto os cães ladram, e vou pra Cuba, onde o Velho me deve alguns favores, e me hospedarei no Melía Cohiba, em Havana. Não é Cohab!
Eu achei uma piada no blog do Prévidi que reparti-la-ei com vocês, meus queridos facínoras! Duas mulheres encontram-se e o bate-papo rola assim:
- Almira, querida, soube que teu marido faleceu, que horroooor! Como foi isso?
- Pois o Jardelino saiu pra comprar açúcar pro nosso café e, na volta, um caminhão atropelou ele! Precisamos raspá-lo com uma espátula, do asfalto!
- Creeedo! E tu, o que fez, queridaaa?
- Ah, tomei café sem açúcar, mesmo, azar!

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