quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Preciso acrescentar um detalhe no texto sobre a Semana Farroupilha, que escrevi de já hoje - pra quem não sabe, em vocabulário bagual, de já hoje significa agora há pouco - que é o ano em que Bento Gonçalves invadiu Porto Alegre, e declarou guerra ao Império de Dom Pedro II, vinte de setembro de 1835. 
Hoje é o Dia do Gordo. Não sei referente a que ou a quem, mas é o Dia do Gordo e pronto. Falei um dia desses, que eu saiba ainda não inventaram o Dia do Coice. Aquele dia em que você poderá escoicear o porteiro, o motorista do táxi, a velhinha da fila do caixa, o flanelinha; bem, aí você escolhe quem será beneficiado com seus coices. Imagina entrar no elevador e dizer, de cara feia, pros ocupantes: "Feliz Dia do Coice, animais!". O resultado fica a critério de cada um de vós. As repartições públicas e guichês de empresas telefônicas ficarão lotadas de clientes querendo deixar uma lembrancinha pros recepcionistas, no Dia do Coice! Só não vale chefe senão tu vai pro olho da rua, seu desmiolado!
Voltemos ao Dia do Gordo. Gordos formam uma classe que precisa, urgentemente, de representatividade no Congresso, embora tenha obtido algumas conquistas de carona com outras classes como os pavios-curtos e os geriafetivos (não se pode mais chamar velhos, ok?). Os pavios-curtos deram o benefício das poltronas especiais em aviões, ônibus e naves para Marte. Não dá pra não perder a paciência sentado ao lado de um gordo num avião, ah não! E gordo ronca, eu sei pois sou gordo. 
E a discriminação que há, embora velada, mas há. Alguém peidou dentro do ônibus, quem foi? O gordo, claro! E o pobre nem tossiu, quem dirá peidar! Mas aquele volume enorme de camisa florida lá atrás, distraído, será o culpado apenas pelo aspecto físico, amigos. Mas todo o gordo é bonachão, às vezes, borrachão, mas não conheço gordo mau, sabe? Talvez, em priscas eras, o Delfim Netto fosse um gordo malvado, mas hoje não mais. É sempre aquele cara alegre que toca tuba na banda do coreto municipal. Quando nos organizarmos vamos a Brasília. Nosso representante será o Heráclito Fortes, meu ídolo!
Bueno, vou dar um pulinho ali no bamburral e depois volto. Abracinhos e beijinhos queridos xiruzinhos! E prendinhas! E aos meus amigos gordos, quando não quiserem mais aquela calça jeans me dá pra eu fazer uma barraca pra dez pessoas, tá legal?

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