sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Hoje recebi um presente inusitado de um velho amigo, o Nico Noronha. Alguns anos atrás, compramos, em sociedade, os dois volumes do Musashi - cada um com mil páginas, mais ou menos - uma história que se passa num Japão feudal decadente, onde o herói, Musashi, transforma-se, sem querer, num ícone. Mas aí, o virador Nico encontrou o livro em formato de gibi e me trouxe aqui, vejam que coisa legal! São 40 revistas, beleza! Valeu, Nico!
Agora, escutando um pequeno e furioso radinho de pilhas que me foi dado pelo meu filho, o Lobo, lembrei do Santiago Neltair Abreu que comentou dia desses - me corrija se eu estiver enganado - que no A Voz do Brasil ouviremos coisas que na imprensa convencional não tem espaço. E é a mais pura verdade, senhores ouvintes. Achei que fosse somente eu que escutava A Voz do Brasil, mas tem mais gente que ouve. É um programa diabolizado, sem apoio, tachado como a voz do poder e coisas assim. Não é. Diria, sem medo de exagerar, que é mídia séria e alternativa. 
Mas experimenta falar a alguém ouvir A Voz do Brasil pra ver o que te acontece! Claro que é ditatorial às sete horas pára tudo e entra o Carlos Guarany Gomes e pronto, não adianta reclamar! Mas o que tu tem de tão importante das sete às oito, me diz? Ah, pode curtir a transmissão do Xingú Football Club e Xilindró Clube de Regatas pelo campeonato acreano. 
Amanhã, Sete de Setembro, data de nossa Independência, dia de passe livre e alegres manifestações populares democráticas, com carros de som e discursos sobre como ser democrático, jogando flores e pedras na polícia truculenta, que retrocederá, facilitando o exercício de cidadania dos participantes da pacífica manifestação. E não esqueçam: é dia de passe livre, uma beleza andar de ônibus! Protestos e passe livre: será um inesquecível dia de primavera, aguardemos!
Abracinhos, vou comer uma massa folhada - foleada ou folheada - com gengivas de surucucu alboriana ao molho de chaves. Tiau pra ti

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