quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Amigos, amigas, não é piada, juro que não! Cancelaram minha internação e, consequentemente, a cirurgia! Não entendi muito bem, mas houve algum mal-entendido, não sei. Sabe aquela musiquinha "Tão alegre que fui e tão triste que voltei...", pois é, sou eu.
Mas valeu, passeei, com Ana Maria Madeira e minha mãe, a Norma Motta, e vi algumas retaguardas encapotadas, mas belas retaguardas. Rendeu um xis-salada que devorarei à noite, antes das minhas orações adjetivas subordinadas compostas. 
Amanhã me inscreverei na Bienal de São Paulo, cento e cinquenta reais a inscrição. Preciso expor o meu trabalho "A História Revés de Paulo Motta e a Plenitude do Ócio". A exposição prevê, em uma área vertical de 10m2, no Parque Ibirapuera, radiografias do meu quadril e fêmur, enquanto parte de um universo implícito, porquanto paradigmáticas, em conflito com o ser absoluto. 
Ainda nesse espaço, afixadas com tachinhas, receitas e comprovantes de marcação de consultas e registros; logo abaixo, cápsulas roxas e verde-amarelas integradas aos exames metacíclicos, transaminases e antiestreptolisínicos, que chama o animal enquanto ser pensante, à finitude da carne e eternização da perspectiva pétrea irreversível.
Resumo da ópera: aguardemos, de novo! Na próxima ficarei que nem pato quando bota ovo: quieto! Por isso o ovo da galinha é mais famoso do que ovo de pato: a galinha tem um marketing melhor, bota o ovo e sai aos gritos; a pata é discretíssima.
Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar até a bendita cirurgia!
Tudo bem, vamos de novo, rarara!

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