segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Recebi, ontem, a visita da erudição do Henrique Arnholdt e a alegria da Elisabeth Dimer, que renderam um ótimo papo e muitas risadas, acompanhadas de deliciosas bolachinhas cobertas com chocolate suíço. Obrigado pelo carinho de vocês, meus amigos.
Pretendo começar o ritual do sono mais cedo, que consiste em fechar os olhos e começar a guardar as coisas que desarrumei durante o dia, na minha mente. Vou engavetando umas lembranças que esqueci sobre a poltrona, joguei fora umas dúvidas que criei desde pequenas como se fossem minhas, mas não eram.
Tirei o pó das palavras douradas que ouvi, um dia, e estavam amontoadas num cantinho, envelopei duas saudades que chegaram hoje e, na correria, deixei sobre a mesa, catei os coquinhos que me mandaram catar - só tive tempo agora - e fechei a geladeira que abri pra tirar um pouco de ressentimento, e não encontrei nem uma gotinha pra tomar um gole. Ainda bem. Parei de usar ressentimentos, então nem guardo pra não ter uma recaída.
Passo uma rápida vassoura na sala, afinal de contas é o lugar onde recebo meus amigos. Os sorrisos estão um pouco fora do prumo, dependurados na parede, a voz um pouco grave nas caixas detrás do balcão acústico, mas dou uma mexida no agudo, e pronto! Acho que agora sim, dá pra me recostar e me preparar para outro dia, que não seja tão triste como hoje, pela perda que tivemos do Hilton, o Capincho. A vida segue e nós precisamos ir com ela, não deixemos ela nos arrastar; o mundo não nos espera, ele atropela e ai de ti que não esteja esperto. E lá vamos nós, vida afora, mundo adentro, driblando tristezas, bailando com a felicidade, nos reencontrando a cada dia que nasce.
Boa noite, meus amigos...

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