quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Bom dia, meus asseclas e assemelhados, bom dia sol, bom dia passarinhos, bom dia queridos credores, os quais nunca pagarei. Saltitante qual um pequeno sapo sem embreagem, vou ao jardim ver meus pés de voluptuosas, as lascívias, e plantar umas sementes de lisonjas que ganhei do Fernando Albrecht. Preciso limpar esse jardim, com a chuva crescem muitos proxenetas, nocivos às flores, que desabrocham nesse período primaveril. Com uma bomba de Flit, improviso um pulverizador de proxeneticida e começo a trabalhar. É impressão minha ou começou a chover? É chuva, mesmo! Vou botar minhas botas para homem de borracha ou um chinelo para senhoras de dedo, veremos.
No meu exercício de ócio diário, descobri mais um conterrâneo ilustre: Ernesto Dornelles (1897/1964)! Eu, pelo menos, não sabia que ele era samborjense - samborjense vai ficar assim, são-borjense fica muito cool - que grata surpresa.
Ernesto Dornelles, primo de Getúlio Dornelles Vargas, teve uma carreira brilhante como militar, senador da República, ministro da agricultura e, numa dobradinha com Getúlio, elegeu-se governador do Rio Grande do Sul e o primo, presidente da República, em 1950. 
Corre à boca pequena, que o Papa Francisco é nascido no Hospital São francisco de Borja, em São Borja, mas num acordo entre o Itamarati e a Casa Rosácea, ficou o dito pelo não dito, e os castelhanos levaram essa! O Itamarati, aquele carrão preto, da Willys, antes de falecer doou o motor pro Maverick, deixou saudades.
Ontem falei sobre as patrulhas que nos cercam e condenam, até por peidar perto de um rinoceronte. Preciso reiterar - parece cortar, né? Vou te reiterar todinha! - que Heitor Villa-Lobos, aquele degenerado, depravado, doente, é o autor dessas músicas nojentas que nós, crianças, cantávamos sem saber o mal que fazíamos para a humanidade! Atirei o Pau no Gato, O Cravo Brigou Com a Rosa, Nesta Rua, Nesta Rua, Cai Cai Balão, Fui no Tororó e Sambalelê, e tantas outras menos famosas.
Se não fossem essas pessoas de boa índole e sacripantas intervirem e proibirem a execução nas escolas e lugares públicos, nossos filhos e netos estariam fadados à ruína moral, cantarolando essas coisas nojentas, não é?
Vou me mexer um pouco e depois volto para assistir com vocês a Zora Yonara e o comentário do Roberto Gigante, tá? Tiau!
*Ah, ficou engraçado "à boca pequena", hein, hein?

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