quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Comemoramos, neste mês, a Revolução Farroupilha. Um belo evento, uma magnífica lembrança de um povo guerreiro, defensor ferrenho de seus princípios e de atitudes enérgicas e imediatas. Acho bonita essa manifestação espontânea que explode no mês de setembro, embora o espírito farroupilha se faça presente todos os dias na nossa vida de gaúchos. Somos gaúchos com alma pilchada, tirador e faca carneadeira na cintura e esporas nazarenas uruguaias. Nosso hino é o mais belo do mundo, nos orgulhamos de ter um dialeto que, lá pra cima, é difícil entender. Amamos a nossa terra, que não tem problema de espaço e sempre adota mais alguns filhos, que sempre são bem recebidos. 
Acho que se deveria dar mais atenção à nossa história, que talvez seja a mais rica do país. A história dos nossos municípios, quem fundou, e por quê somos o que somos e estamos onde estamos. É importante que o piá que está cortando um naco de paleta, no acampamento, saiba que esse Estado teve inúmeras guerras, revoluções, guerra de irmão contra irmão. Que fomos, durante nove anos um país republicano (1836/1845), chamado República Rio-Grandense, proclamada pelo General Antonio de Sousa Neto, em 11 de setembro 1936 após a vitória da batalha de Seival, independentes do Império Monarquista. Que saiba que o vinte de setembro é a data em que Bento Gonçalves tomou Porto Alegre e declarou guerra ao Império. É importante que passe isso aos gauchinhos que estão aí, com sede de aprender - com os pais e na escola - tudo sobre seu estado paterno. 
Se possível sem comparações nem escaramuças ideológicas, comparando a cultura e os conceitos de quase duzentos anos atrás com os tempos de agora.
E viva Taurino Fagunde e Tapejara o Último Guasca!, os últimos lasquiados deste rincão donde a sorte maleva de vez em quando te dá um cimbronaço, mas nunca te envida no truco caborteiro!
Boa tarde à todos vocês, amigos. Em homenagem ao Taurino Fagunde termino aqui com uma gaitada dele: Cuá-curá-cuá-cuá! Não me cobre os royalties Santiago Neltair Abreu! E anssim, despôs vortemo deveredinha, se eu estiver de valde! Tiamanhã!

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