segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Um dos filmes mais marcantes da minha vida foi Mary Poppins, lá pelos meus oito anos, acho. Saí do cinema maravilhado e sonhei durante dias com a imagem da Julie Andrews pousando, com seu guarda-chuva e valise, diante da mansão, e o vento varrendo as outras babás pra longe. Essas coisas marcam nossas vidas e ajudam a formar nosso caráter, nosso coração, nos ensinam sem ter essa pretensão. Pelo menos parecia ser assim na época da Mary Poppins. E o Dumbo, aquele elefante orelhudo que voava abanando as orelhas, lembram? Tem uma cena inesquecível em que os corvos que estão lhe ensinando a voar dão uma pena, dizendo que é uma pena mágica e que todos os corvos aprendem a voar assim. E lá vai o Dumbo, abanando as orelhonas e voando. Eis que ele deixa escapar a pena mágica da tromba e começa a cair! Aí o corvo velho grita no ouvido dele: "Esquece a pena, ela não é mágica nada! Só dissemos isso pra teres coragem pra voar!", aí o Dumbo retoma o vôo, enfim. Mas a mensagem é legal, a autoconfiança precisa ser conquistada, muitas vezes, por algum artifício que nos faça descobrir que somos capazes do que não acreditamos ser. Quantas vezes precisei de pena mágica, inconscientemente. Pois é, hoje pensei em me organizar e fim de semana que vem dar um passeio com o pessoal da liturgia lá no Parque Temático Bebê-Zumbi, do Daniel de Andrade. As visitas sempre ao entardecer, quando os mimosos bebês-zumbis surgem das trevas para buscar comida. Adoram olhos de capivara ao natural e miolos frescos de ovelha. Vou tomar meu remédio e volto para atazaná-los, petizes! Eu falei petizes, creonças como diz Daniel de Andrade. E o Gilnei Lima, hein? Abduzido, de novo?

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