sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"Pensem nas crianças 
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas...".
Rosa de Hiroshima, Vinícius de Morais.

Pois é, ontem foi o aniversário do lançamento da bomba atômica Little Boy sobre Hiroshima, Japão, ordenado pelo presidente norte-americano Harry Truman, que resultou na rendição do Japão na II Grande Guerra, em 45. A Alemanha já se rendera, e os americanos imaginavam que os japoneses demorariam mais um ano para a rendição. Resolveram acabar com a caspa decapitando a vítima. Dia 9 de agosto, com o inimigo de joelhos, lançaram, criminosamente, a segunda bomba Fat Man, em Nagasaki. Menos destrutiva, se é que poderia. Talvez por eu estar um pouco fora do feice, por alguns contratempos, mas essa deveria ser uma data lembrada pela humanidade - antiimperialista ou não - mas não vi nenhuma manifestação, nenhum comentário sobre esse acontecimento. Penso, dentro de minha pequenez, que algumas atrocidades devem ser lembradas para que aprendamos com elas, que não as repitamos. Ou, pelo menos, deveríamos aprender e não repetir.
Mas há pouco, num jornal local, ouvi uma pedagoga, diretora de uma escola que não consegui saber qual, uma afirmação que passa batida se não estiver mais atento: "Aqui as crianças aprendem que é bom aprender!". Nessa escola as portas internas tem janelas na altura dos pequenos alunos, o que lhes permite ver o que acontece nas outras turmas e se envolver em outra atividade, se lhe agradar. Pequenas coisas que são feitas e a gente fica feliz em ver. Mesmo que alguém diga: "Ah, isso a mídia mostra porque representa os empresários do poder oculto do golpe midiático etecétera e etecétera...", mas é bom ver iniciativas assim. Estou muito sério, depois eu volto mais leve e solto, ui!

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