terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hoje, 24 de agosto, aniversário do meu filho, o Lobo, e data da morte do maior - ou um dos maiores - estadistas da história do Brasil. Nessa data, Getúlio Dornelles Vargas cometeu suicídio em seu quarto, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro, sede do Governo Federal em 1954, aos 72 anos. Pressionado pela oposição e com o atentado da Rua Toneleros, que visava atingir Carlos Lacerda e vitimou o Major Vaz, Getúlio tirou a própria vida e, como afirmou em sua carta-testamento, saiu da vida para entrar na história.
Dormi a tarde toda e acordei meio atônito, não sabia se era dia, noite, onde estou? Quem sou? Ouço vozes! Houve um tempo em que eu viajava muito e acordava em lugares diferentes e demorava a cair a ficha de onde estava. Muitas vezes com quem estava, também. Olhar para aquela massa rósea de carne ao teu lado, às sete da manhã, e não ter idéia de onde veio, é uma coisa quase macabra, vocês não tem noção! Pior quando a massa rósea acorda e fala: "Minha mãe vai adorar te conhecer hoje, quando a gente for no casamento do meu irmão!". Meu Deus, o que foi que eu fiz? Ou o que foi que eu não fiz! Melhor deixar pra lá esse tipo de recordação, melhor. 
Sonhei com a Xuxa, acho que porque o Santiago Neltair Abreu falava nela esses dias e eu disse que se a encontrava na ponte aérea Rio de Janeiro-Bossoroca, conexão Mato Castelhano-Amaral Ferrador. Sonhei com meu velocípede vermelho, acho que tem a ver com minha cadeira de rodas vermelho-Ferrari, que ganhei quando tinha quatro anos, logo depois troquei com meu vizinho Marimbondo, por um revólver feito de taquara que disparava bolinhas de cinamomo aí, então, comecei minha carreira de crimes! 
Amigos, voltarei mais tarde pois em seguida o Lobo vem me pegar para comer uma moranga com guisadinho com ele. Sobremesa? Geléia de mocotó e ambrosia feita do mais puro suco de vaca Friboy e ovos de avestruz! Valeu a tua sugestão, José Luiz Prévidi, não ficou aquele texto tijolaço. Aí lembrei que li um romance do Gabriel García Marques que não tinha parágrafo, O Outono do Patriarca, e fica muito massudo, mesmo! Como diria Ibrahim Sued: ademã que vou em frente! abracinhos aos meus amiguinhos e amiguinhas, depois conto pra vocês do rango e da festa! Eu e minha cadeira vermelho-Ferrari ao som de Runaway, Del Shannon, yeah!

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