segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ontem li o Santiago Neltair Abreu, que comentou sobre os caras que levam um pé-na-bunda e saem dando tiro em todo mundo. Lamentável, perigosamente perto da gente. E quem de nós não conheceu ou conhece alguém que desaba e não consegue levantar depois de ser abandonado - maior parte homens - pela amada? Eu, pelo menos, conheço um montão. E quem já não levou um fora, um chute, quem não levou uma guampa, uma guampinha, assim, de leve? Eu tenho um baú desses de guardar cobertores, cheinho de pés-na-bunda - já falei sobre isso - de todas as formas possíveis. Pé-na-bunda de tênis, de sapato importado, de havaianas, rasteirinha e até de uma bota uruguaia. Nas primeiras tu fica meio pateta, meio dolorido porque o sentimento de rejeição é terrível! Ela me trocou por outro, eu sou melhor, aí começa aquele conflito interno que parece que estás apagando incêndio com gasolina. Mas, no meu caso, essas coisas duravam, no máximo, duas semanas, numa dieta rigorosa de Velho Barreiro ou Drurys. Depois passava e a vida seguia adiante. Hoje os caras matam. Matam a mulher, a sogra, os vizinhos, o cachorro e depois enfiam uma azeitona no próprio cérebro. E todo mundo horrorizado, pois era um rapaz tão calmo, atencioso, mas quantos desequilibrados desses não estão sentados ao nosso lado, hein? Mulher a gente tem que cuidar, dar atenção e, principalmente, não sufocar, ficar enchendo o saco dela tipo: "Onde tu andava? Quem é aquele cara que tá te olhando? Vou lá contigo!". Alguns beiram a demência, agora com celular é uma barbada pra encher o saco, pegar no pé, então a menina desliga é pior. O cara vai lá na porta do trabalho dela! Ninguém aguenta esse massacre! Se tens uma parceria legal, confia, faz tua parte, esteja perto, dê carinho e afeto e receberás em dobro. Nunca exija que as pessoas gostem de ti com a mesma intensidade que tu gosta delas. Cuide bem da donzela - ou donzelo - senão ela terceiriza o serviço, pode crer! Aí não adianta pegar uma AR-15 que já se foi o boi com a corda! Bom almoço, senhores e senhoras ouvintes.

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