segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Domingo, dia de Gre-Nal, torcerei pelo meu Inter, pra contrariar o vizinho da frente que tem uma buzina com o hino do Grêmio, no carro. Eu olho pra ele de cara feia, mas não adianta muito, acho que ele não dá a mínima pra minha carranca. Vou treinar mais, na frente do espelho. Quase na hora do almoço e eu esbordoando o teclado, aqui, bem na hora que todos sentarão pra almoçar. Pronto, começaram a chegar! Não estou atrapalhando, ficarei onde estou, afinal, não é uma horda de bárbaros, são velhinhos e velhinhas com fome, só isso. Pensando melhor, quase fazem inveja aos godos, visigodos e ostrogodos. Esqueci dos engodos, tribo degenerada das linhagens mais puras dos bárbaros invasores, os engodos migraram para alguns países do norte, mas a maior parte estabeleceu-se na América Latina, onde havia presas fáceis para suas armadilhas ardilosas e maquiagens maquiavélicas. Mestres na arte da dissimulação, ora estavam no clero, ora na plebe, em seguida esbarrava-se com engodos na nobreza, inclusive. Embora renegados pelos seus iguais não tão iguais, foram responsáveis por momentos históricos em nosso país, como a disseminação da patetice canônica e a queda do parlamentarismo, em 1963. Os engodos, eternos proscritos, perpetuaram-se ocultos em infindáveis e intrincados sistemas de túneis e, nos momentos decisivos da humanidade, surgem, para confundir e apressar o derradeiro momento, seja ele qual for. Collor e o Marco Feliciano que o digam. Que pena! Ou, como diria o Mussum: Que penis! Bom almoço, tigrada!
(Nota - Escrita antes do Gre-Nal de 04/08)

Nenhum comentário:

Postar um comentário