terça-feira, 20 de agosto de 2013

Às vezes falo muito sobre o que pouco sei. Mas arrisco, que nem esses dias falando sobre tribos nórdicas, os godos, visigodos, ostrogodos e os engodos. Os últimos, uma dissidência banida por falsidade ideológica e venda de títulos falsos do Country Club. Por Odin! Achei que tivessem sido varridos da Terra, mas os engodos são os campeões da dissimulação e, mesmo proscritos, sobreviveram e, quando menos se espera, ressurgem em grande estilo. Como agora, sombrios, sem brios, jogam das tristes cinzas da boate Kiss ao clamor popular, um rebanho de bodes-expiatórios. Não que esses não tenham sua parcela de responsabilidade, mas cadê os outros? Devem estar espiando por entre as persianas de seus excrementórios aveludados, quem sabe? Seja como for, os engodos voltaram, ou melhor, reapareceram, haja vista nunca terem saído! A menina lourinha plantonista me traz um chá de maçã e uns comprimidos do tamanho de um Cebion, espero que mastigáveis. Lembram balas Soft de uva e tangerina. Parece um desenho de mangá - a lourinha, não as balas - enormes olhos azuis e traços delicados. Acho que é de porcelana, tomara que não caia senão vai ser um problema varrer os caquinhos da Chun Li dos pampas. Bom, vou dormir mas antes ouço o Mantega falando sobre câmbio flexível. Meu carro tem câmbio flexível, e daí? Deve ser aquelas coisas que jamais conseguiremos entender como o banco te cobrar manutenção de conta, já viu isso? Deve ser um cara que passa um pano e dá um lustro na tua conta com alguma periodicidade, calibra os teus negativos e dá uma ligada nela pra não morrer a máquina eletrônica. É, deve ser isso, sim. Mas levarei a dúvida do que é manutenção de conta para a eternidade. Beijinho carinhoso no pulmão esquerdo de vocês, caríssimos irmãos.

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