sábado, 24 de agosto de 2013

Ontem falei sobre os deuses do Olimpo Brasilônico e seus desígnios, depois lembrei que já foi pior. A diferença é que ninguém sabia muito bem o que acontecia e as coisas iam mais ou menos tranquilas, até alguém ser contrariado em seus princípios ou ideologia e juntar a peonada e fazer uma guerra. Aí lembrei do causo ocorrido lá por 1892, pouco antes da peleia entre os gasparistas e os castilhistas, aqui no nosso Rio Grande. Os lenços brancos contra os lenços colorados, maragatos contra chimangos. Mas havia, nessa época, o voto à cabresto. Os patrões juntavam a gauderiada e se tocavam pra cidade votar, a maior parte, analfabetos. Numa dessas situações o xiruzito chegou na frente do mesário, que lhe estendeu um papel onde ele colocou seu xiz de analfabeto. O mesário pegou de volta o papel e falou: "Pronto, já votou!", e o xirú: "Mas em quem eu votei, seu moço?", o mesário: "Como é que vou te dizer? Não sabe que o voto é secreto, animal?". Pois a coisa era assim! Talvez, numa análise mais profunda, não haja diferenças muito grandes, considerando o aparato tecnológico de hoje. Ontem perdi a entrevista do José Luiz Prévidi no Ponto de Vista. Entrevistado pelo Milton Cardoso, vou ver se recupero a entrevista com a ajuda do meu filho, que vem aqui, hoje, deixar o dízimo pra mim! Falando nisso, descobri que o pastor Farco Meliciano tem três filhas: a Kathleen, a Katherine e a Karoline - venha para a luz, Karoline! Venha para a luz! Lembram do Poltergeist? - e moram em Ohio, orráio que o parta, nos EUA. Nomes lindos todos com a mesma inicial, parece aquela pegadinha da mãe de Maria tem cinco filhas: a Pata, a Peta, a Pita, a Pota e a...? Maria, é claro! Mas sempre tem um bagaceiro que atropela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário