quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Hoje é o Dia do Solteiro, vejam só, pequenos aborígenes! Acho que não deve agitar muito o comércio, imagina entrar numa loja que tem promoção para o Dia do Solteiro! Aqui, freguês, paga dez e leva doze pacotes de Miojo! E olha o desconto nos pratos de papelão, é só usar e jogar fora, olhaí! E outra: quem vai sair de casa pra comprar presente pra solteiro? Ainda se fosse mãe, avó, pai, namoradas, vá lá, mas solteiro? Talvez você tenha um cunhado solteiro, aí sim, pode ser. Mas não aquele cunhado que bebe e vomita no teu sofá. Tem que ser aquele cunhado que tem um carrão que empresta, de vez em quando. Mas sabem por quê o Dia do Solteiro? Pois bem, vou contar-lhes como tudo começou: No princípio, quando tudo era trevas, na remota ilha de Byll Bokê reinava viúvo, Kamun Dongo, O Tongo. Byll Bokê, maior plantadora de sagu do planeta e era, também, uma ilha berinjelante, sempre com arsenais atualizados, perigosíssima exportadora de berinjelas! O poderoso Kamun Dongo tinha uma única filha, que pretendia desposá-la o quanto antes, considerando a já avançada idade da princesa Hedy Onda, em seguida começam a aparecer as cáries e os poucos pretendentes somem. Hedy ocupava seu tempo com esportes femininos tipo caça à cascavel e captura de rinocerontes com coelhos treinados. Numa tarde chuvosa, os coelhos descuidaram e um rinoceronte atacou a mula que a princesa montava, deixando-a à mercê da fera. Como surgido do nada, um cavaleiro montado num camelo - aliás, um cameleiro - com seu abridor de latas que vem de pai para filho desde 1810, abriu o rinoceronte todinho deixado o tenebroso animal, pelado. Cleito Mastoideu era o seu nome. Do cameleiro, não do rinoceronte. Foi recebido pelo Rei Kamun e celebrado como herói, em lauto banquete que durou três dia, três noites e quarenta minutos. Hedy cortejava Cleito de maneira discreta, até seu pai ordenar que saísse do colo do rapaz e vestisse a saia de organza. O casamento foi marcado para dali a dez minutos e Cleito Mastoideu pensou, refletiu e não achou uma boa idéia ter que acordar, pela manhã, e beijar a princesa antes de ela fazer a barba e colocar a peruca. Num átimo, jogou-se pela sacada do castelo e foi alvejado por uma flecha da aljava da própria Hedy Onda! Foi empalhado e colocado ao lado dos outros vinte três pretendentes fujões, no Hall dos Noivos. E foi assim que nasceu a lenta lenda do cameleiro destemido que preferiu a morte ao casamento com uma princesa podre de rica. Convicção é isso! Não gostei muito do final, mas paciência! Agora vou lá no www.clarafrantzsimplesassim.blogspot.com, cumprimentar a Clarinha pelos excessos de acessos no seu maravilhoso blógue! Beijuuusss!

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