sábado, 24 de agosto de 2013

Bom dia só se for pra ti! Parece mentira, mas conheço gente assim! Gente que abre os olhinhos quando desperta e diz: "Putaquiopariu, tô vivo!. Que droga, mais um dia pela frente!". Fazer sexo nem pensar, suja todo o lençol e depois tem que tomar banho, é um saco, melhor tentar dormir. Essa espécie quase humana, catalogada pelos insuportólogos - especialistas em seres insuportáveis - como Incomodatus Tirandolex Patientia Mea, costuma estar atrás de guichês ou nas recepções de repartições públicas e, apesar de seu difícil acasalamento, tem procriado e encontramos muitos deles em call-centers e na área da saúde, também. São muito dependentes do cafezinho, que é seu principal complemento alimentar, melhor se servido pela Ideli Salvatti. Ao final do ano migram para o litoral, onde deverá se dar um penoso processo de conjunção carnal - a procriação - se a manguaça não for maior. Se isso acontecer, azar é o teu, pois ele vai passar bêbado as férias inteiras e te contando a mesma piada! O Poti Silveira Campos postou, há pouco, uma notícia de ZH, em que um cara foi à polícia reclamar que comprou cocaína e o traficante entregou-lhe farinha. Parece gozação, não parece? Mas não é gozação, é verdade. Sempre digo que não sou um modelo de decência ou exemplo pra qualquer coisa mas, como diria minha bisavó Etelvina - aquela que morreu da próstata - "A que ponto chegamos!". Hoje, se eu entrar num supermercado encher os bolsos e for flagrado na saída, pelos seguranças, é bem provável que os seguranças sejam indiciados por truculência e aquela ladainha toda que vocês já sabem. Furto não é crime. E droga parece que também não está sendo mais. Em seguida teremos traficantes protestando diante do Palácio Guanabara ou dando palestras sobre uma nova visão mercadológica, não duvidem. E o ministro do Ministério da Inducação e Cultura, o MINC, Carlos Minc, defende a maconha, a cocaína, a cocada preta, a cueca samba-canção cavadona e vai pra rua defender seu ponto de vista. Legal, sem hipocrisias, sou do tempo em que a gente tinha vergonha de comprar Colomy nos botecos pra fechar os boa-noites. Imagina três guris entram no bar e pedem um Colomy - pra quem não sabe é aquele papel pra fazer cigarros - vão fazer o que, hein? Até que alguém achou um Evangelho Novo Testamento da avó de alguém, com as folhinhas finíssimas, foi uma alegria pra garotada! A velhinha morreu sem dar falta do livro sagrado. Mas esses crimes estão tão banalizados que o que deveria ser piada, agora é real! Aliás, será que ainda existe o Colomy? Se existe, deve ter uns cento e poucos anos. Já estamos em véspera de semana farroupilha, acho que foi o Fernando Albrecht que falou, não tenho certeza, de que agora será Chama Afro-Descendente e não mais Chama Crioula! Bom almoço para todos vocês!

Nenhum comentário:

Postar um comentário