segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MARINA
Quem pensava que a Marina estava sendo marinada deu com os colegas n'água! A Marina, de marinada passou a marinar, viram só? São os milagres burocráticos, tão comuns nos picadeiros políticos do nosso amado país, que concebem um prostático partido PROS, sem contras, e rejeitam a prosposta - digo, proposta - da Marina marinada. 
São dogmas inquestionáveis e inalcançáveis para nós, chinelões! E não que eu morra de amores pela Marininha, não. Só questiono o fato em si. Explicações jurídicas há em profusão, mas pelas barbas do Enéas, me poupem do juridiquês, que todos estão até os canecos de amargos infligentes, causas pétreas e recursos cabíveis.
Já paguei cada mico, mas o pior deles foi quando o FHC e sua turma decidiu que os paspalhos contribuintes deveriam carregar, no porta-luvas de seu veículo automotivo, um delicado e inútil estojo de primeiros-socorros, lembram? 
Foi aquela gritaria de sempre mas todo mundo comprou e em seguida tudo estava bem. Pronto, pronto, já passou, as maletinhas com band-aid e esparadrapo sumiram do mercado, aí revogaram - é assim que se diz? - a maldita lei!
O que fazer com milhões de caixinhas que nem escoteiro usa? Me restou guardar com recortes de jornal sobre o assunto, para que as gerações futuras saibam que os políticos de antanho tinham, além de ganância, bom humor.
Fiz que nem o Plinio Nunes, botei numa cápsula e enterrei na curva do rio. Meus bisnetos a desenterrarão e, ao abrir, dirão, enternecidos: "Nosso bisavô era um idiota desocupado pra enterrar essa coisa cheia de porcarias pra nós!".
Vou almoçar, pessoal, não mexam em nada até eu voltar, tá? Trarei caramelos e Q-Suco pra fazer de tarde!

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