sexta-feira, 4 de outubro de 2013

GAVETAS
Acabei de compartilhar errado um negócio meu que já tinha sido, ah, deixa pra lá! Devo começar a beber mais cedo aquela água sanitária que achei no cantinho do banheiro. 
De vez em quando dou uma xeretada nas páginas dos amigos e amigas, e sempre tenho a sensação de que remexo em gavetas, sem a autorização do dono. Um pouco como entrar numa casa quando o dono não está, e ficar furungando em tudo. Falando em gavetas, preciso atualizar meus apetrechos de votar e, para isso, tenho que encontrar a papelada toda. 
Lembro da última eleição, que fiz tudo que a tevê mandou fazer: fui ao cartório eleitoral, perdi um bom tempo regularizando minha situação - que é sempre irregular - e, no último momento do último dia, a mesma tevê que me fez correr como bom coió que sou, diz que só precisa de carteira de identidade pra votar. Mas esse ano vou fazer tudo direitinho, como sempre, vá que eles resolvam se levar a sério, hein?
Quando comecei a votar - lá por 1978 - era um ato solene, cuidadoso, revestido de respeito cívico. Hoje, o título de eleitor nem existe mais. Só a carteira de identidade basta. Se tiver a carteirinha do Unidos do São Migué Regatas também pode ser.
Vejo e ouço muito sobre Bulhufas acusando Cucuias de espionagem de todo o tipo. A própria comandante-em-chefe das almas penadas - digo, forças armadas - bulhufense, em feroz discurso em praça bíblica, exortou o povo ao confisco imediato de todos os aparelhos de rádio e galenas, clandestinas ou não.
Continuo não entendendo Bulhufas! Usam e abusam desses aparelhinhos e, de uma hora pra outra, querem confiscá-los. Acho que vou pra Cucuias, comprar inutilidades pra mostrar pros amigos no churrasco do fim de semana. Aproveitar que o caraminguá - moeda oficial cucuiense - está em baixa.
Bom almoço a todos, depois da sesta estarei a postos de gasolina e de saúde, que fazem falta!

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