sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MÁQUINAS II, O RETORNO
De novo fiquei ilhado do mundo! Meu pequeno e adorado tamagóchi entrou em greve por melhores condições de trabalho e redução da jornada de trabalho. Exigiu a reposição de 48% em acordo com o IGPM e readmissão de seu primo à válvulas, que foi demitido há vinte anos atrás. Negociamos. Joguei ele no lixo e comprei outro em setenta e duas prestações, nas Lojas Tamacavi. Mas fiquei o dia inteiro, quase, desesperado, aos prantos, ó céus, ó vida! Pronto, chega dessa ladainha enjoada, caraca!
Escuto todo o dia a expressão "sob liminar", que tenho uma pálida idéia do que significa: alguma coisa que está proibida mas deixa de estar "sob liminar". Perdoem, mas meus conhecimentos jurídicos são parcos - não porcos, por favor - embora aumentados, depois do maior espetáculo jurídico, nunca dantes visto na história desse país, Onze Togas e Uma Sentença. O elenco vocês já conhecem de cor e nem vale a pena repetir. Até agora estão desmontando o gigantesco aparato onde aconteceu o show inesquecível. E caro!
Mas voltando à liminar, lembro que quando estávamos pela lavoura, lá em Conde de Porto Alegre, São Borja, e caía um toró, uma tempestade, corríamos para um grande pavilhão coberto que chamávamos liminar, não sei quem apelidou, e eu nem sabia o que significava. Mas ficávamos abrigados sob o liminar, que coisa!
Depois desmancharam o liminar, que virou uma grande fogueira de São João.
Tenho muitas coisas empilhadas, outras pulando ao meu redor, exigindo resposta, então, vou parar e botar em dia meu feice e retorno depois. beijinhos!

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