sexta-feira, 25 de outubro de 2013

BULLYNG
O Fernando Albrecht, o Rick Jardim e mais uma galera estão me enlouquecendo com as pernas da Sandra Bullyng no filme Gravidade, dirigido e produzido por Isaac Newton, agora num cinema perto de você. Estou a ponto de comer vidro temperado com salsinha e shoyu, unindo o inútil ao desagradável, creiam-me, desdenhosos amiguinhos! 
A imagem dessa lasciva dama, tão inculta e bela, me leva a desejos indômitos, de procrastinar em longos trâmites nas suas pernas deliciosas, perniciosas. Ó, satânica diva, prova-me que essas pernas são tuas, nuas, parecem gruas a ganharem espaço nos ares de Hollywood! Prevaricarei contigo ao som de Nat King Cole entoando o mantrico Quiçá, Quiçá, Quiçá. 
Talvez pernas surrupiadas da Cyd Charisse, quando delas desceu pra tomar um brandy, quem sabe?
Melhor me recolher ao meu dossel de linho branco, ao encontro das lambisgóias e sirigaitas, que me esperam para a massagem vespertina na piscina de ópio. Vespeiros noturnos arrancados das calpúrnias em fúria, como se fosse O Último Tang em Paris. De Laranja, claro.
Chega de asneiras, centro no foco. Ou foco no centro? Minha cabeça está cheia de borboletas e uns rouxinóis escarlates, um negócio muito doido, bá!
Volto mais tarde entupido de novidades, sereios e sereias desse meu Brasil varonil, e a Ideli Salvatti entra, trazendo um cafezinho, vestindo um lindo escafandro lilás em púrpura debruada de pérolas coliformes. Já deu, chega, bye!

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