terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando fui obrigado a parar de fumar e beber de supetão assim já, agora, sem pensar, não teve aquela de diminuir dois cigarros hoje, quatro amanhã, não! Pára e pára e deu! meu cérebro - que é uma arma perigosíssima e já tentou me matar muitas vezes - funcionou célere tentando achar uma substituição imediata, pra evitar que eu enlouquecesse mais do que o estado atual, mas roer unhas não dá, mascar fumo é pior, teria que ter uma escarradeira no quarto, o que não seria muito romântico. Talvez cheirar rapé, quem sabe? Isso antigamente era chique e os caras andavam pra lá e pra cá enfiando aquilo no nariz e espirrando. Parece bem legal, até porque o espirro é uma espécie de mini-orgasmo, leva a gente a uma viagem relâmpago e pousamos sãos e salvos, novamente. Se a moda pega, em seguida teremos campanha contra o rapé e declarações de ex-dependentes que espirraram tanto que os olhos saltaram das órbitas. Bem, mas e o meu Jack Daniel's, como fazer? Acho que um belo pudim de laranja pode dar conta, mas vamos ver. Mas aqui estamos, sem Jack Daniel's e sem cigarros e vivo, isso é o que importa. Agora me chamam pro almoço, volto depois da sesta, amiguinhos e amiguinhas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário