quarta-feira, 3 de julho de 2013

Outro dia Gilnei Lima, em carne e osso, esteve aqui. Conversamos e gargalhamos muito, maravilha conhecer pessoalmente quem já conhecemos no virtual. Em seguida chegou a Rose, minha ex-colega e amiga de décadas. Trouxeram ouro, incenso e mirra. Meu dia foi muito legal, fora da rotina, show de bola! 
Lá pelos anos 80, Seu Aurélio era o ecônomo do restaurante da ZH, e na madrugada, quem atendia o estabelecimento era o Mário. Mário era um senhor dos seus sessenta anos, que era pau pra toda obra, embora o pessoal preferisse fazer seu próprio sanduíche, pois ele ia ao banheiro e voltava com as mãos bem sequinhas, não lavava. Numa daquelas intermináveis madrugadas, o Frisante, que era um bandalho, ligou pro ramal do restaurante imitando a voz do Seu Aurélio: "Mário, meu filho, aqui é o Aurélio. Me faz um favor, Seu Maurício tem um churrasco amanhã e pediu pra nós fazer a salada de maionese. Pega aquele saco de batatas que tem no canto da cozinha e descasca pra mim?". "Sim senhor, Seu Aurélio, é pra já!". Três da manhã o Mário já tinha descascado quase meio saco de batatas e o pessoal começou a ficar preocupado: o que dizer pro Aurélio, quando ele chegasse de manhã e encontrasse aquele monte de batatas descascadas? Tentaram avisar o Mário, que tinha sido o Frisante imitando a voz do Seu Aurélio, mas foi em vão, ele não acreditou. Obrigaram, então, o Frisante a ligar de novo, sob protesto ele ligou: "Mário, meu filho, pára com as batatas, lembrei que o churrasco é pra depois de amanhã!", aí ele parou, senão teria ido até o fim saco. Explicar pro Aurélio a pilha de batatas descascadas foi um problema!

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