quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dia frio e movimentado, mas comecemos por ontem: recebi a alegre visita da Gilmara Gil que há anos não via. Está a mesma coisa, linda e mais alegre ainda. E me trouxe biscoitos caseiros diabolicamente deliciosos, rapaiz! De novo, valeu Gilzinha! Hoje marquei minha cirurgia do quadril, pra 26 de agosto, boa! Dentro em breve, Good Bye Yellow Brickroad, ou melhor, adeus cadeira vermelho-Ferrari. E a surpreendente passeata gay pelas principais ruas de Havana, em Cuba, domingo passado, que começou num ato de desagravo no Malecón - tipo calçadão que contorna o mar; não é maricón! - e dali as filas engrossaram e chegaram ao centro, envolvendo o Hotel Nacional e o Edifício Bacardi, numa alegre e pacífica manifestação da comunidade gay, sem a presença nefasta da milícias policiais castradoras, algo a ser copiado pelo mundo. O Juarez Fonseca foi censurado no feice. De novo. Postou em sua sequencia das deusas, Jane Birkin. Imaginem um ensaio fotográfico feito pela Jane Birkin nos anos 70, provavelmente, ela hoje com respeitáveis 57 anos. Uma obra prima retirada por ser considerada, sei lá, obscena. Sem querer comparar, mas considerando nosso meio e nossos filhos, nossas crianças, temos alguns critérios esculpidos por Torquemada e outros por Calígula. Quer ver? A novela das nove, Amor à Vida, o hospital do Antonio Fagundes é um descalabro: perdem crianças, pacientes fogem, o administrador principal é um verme e falsificam exames. O dono do hospital é pai do filho da prostituta que ele, Antonio Fagundes/César contratou para casar com o filho, Félix, dissipando a suspeita de que este seja gay. Vou parar nos personagens-foco, senão a ladainha vai longe! Óbvio que são mídias diferentes, mas o lixo ou as coisas boas que nos jogam pra dentro da mente pelos olhos e ouvidos, não mudam sua essência se mudarem de mídia, claro que não, né? E pior que nem curti direito a Jane Birkin, amiguinhos! Ah, antes que eu esqueça, a história da passeata em Havana é fruto de minha torpe imaginação, esqueçam isso. Beijo no pâncreas de todos e todas! Depois da janta, aquecida no Fogãozinho Jacaré, voltarei se não empedrar.

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