terça-feira, 30 de julho de 2013

Perdi o Sono. Procurei nos armários e prateleiras da minha mente e nada! Remexi nas pastas A-Z dos arquivos metálicos, acordando minhas reminiscências infantis da cidade pequena, que estavam quase adormecidas, e nem sinal do tal Sono! Experimentei contar carneiros, rinocerontes e capivaras, parece que fiquei mais ligadão com aquele monte de animais barulhentos. Meu quarto está uma arca de Noel, tem até renas, pessoal. Aí voltei da busca juntando letrinhas, perdidas no caminho, e jogando nos meus bolsos, e elas vão se juntando, formando palavras que saltam pra dentro da minha cabeça, se agitando loucas, como um globo da morte circense sem ruído. Pulam, se mesclando, num caleidoscópio divertido e insone, até escorrerem pelos meus dedos e baterem, insanas, no teclado. Um bailado frenético e colorido que distrai e mais me afasta desse sujeito, o Sono. Ele chega sempre no horário, mas hoje deve ter acontecido algum contratempo, um vento mais forte, quem sabe? Ora se não aparecem, aos poucos, seus arautos: os Bocejos, que te fazem escancarar a boca e fechar os olhos pro Senhor Sono tomar conta do teu corpo, rapaiz! As pálpebras pesam como janelas de chumbo e já estou sorto de mono, quero dizer, morto de sono, aí vooaumaesssssspagandddoo, st9iuatiaupratici pra tiau pratidii.fzzzzz

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