domingo, 7 de julho de 2013

O Naldo vai casar, a Lady Marshmellow, nora do príncipe Charles conceberá um bebê, considerando-se que sejam humanos, será um bebê. Se não, um ovo Fabergé recheado com bonequinhos smurfs de âmbar azul e do Sir Francis Drake em ouro branco. Os aldeões rosnam e tramam para invadir o castelo de Conde Naldo, durante a festa de casamento, e comer as empadas de camarão, mijar nas taças de ponche verde e botar CDs do Exaltasamba e do Vivaldi nos canais de som. A plebe está organizada e cercará o evento com vinte e três carros de som com coelhinhos, dançarinas do ventre e trezentas velhinhas tricotando e jogando bingo em carros abertos, representando a degradação e a exploração imposta pelo homem branco aos aborígenes locais e aos homens amarelos, verdes e azulados. A truculenta segurança do Conde Naldo tentará impedir a esculhambação do histórico momento, mas os pastores alemães formarão uma barreira cantando hinos de louvor, em alemão, e jogarão pesadas bíblias nos truculentos pretorianos. Gretchen descerá de um dos carros com seus duzentos maridos e dançarão La Conga, enlouquecendo todos os incautos, que correrão desesperados e se jogarão, atarantados, no Lago Ness. Ideli Salvatti corre para as câmeras da mídia e dá uma receita de bolo de pó de rolha, que sua avó lhe passou quando sofria de caganeira. Mas os espertos repórteres e seus câmeras não se deixaram enganar pela saborosa receita e flagraram Conde Naldo entrando, sorrateiro, na limusine de Duque Renan Calaveira que, por acaso, passava por ali. E viveram felizes para sempre. Os aldeões raivosos comeram todo o bolo decorado com pinguins de gelatina, fizeram cocô na sala e foram pra rua comemorar, botando fogo no circo e pichando as paredes do castelo do Naldo. Afinal, conde bêbado não tem dono!
Vou dormir pois amanhã tem missa, linguiça, caliça e a premissa que supõe treliça. Bye

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