terça-feira, 12 de novembro de 2013

PORTA LARGA
Bisbilhotando umas fotos da Carla Quiroz e da Cristiane Ortiz Bueno, minhas colegas de Zero Hora, em que aparece o Luiz Augusto, o Lulu, bom colega e amigo, lembrei de uma das tantas pataquadas que fizemos, originadas dentro do Porta Larga, The Large Door, segundo o Antono Carlos Niederauer.
Anos atrás, numa das minhas chegadas de Caxias, lá pelas onze da noite, encontro a sempre alegre reunião dos meus amigos bebuns, na área vip do Porta, com o gringo Rodolfo assando umas costelas e linguiças, faceiro que nem gordo de camiseta.
Em seguida, após o fechamento da edição, começa a chegar o resto do pessoal e revejo mais amigos; todos se abraçam - num determinado momento todos ficam mais sensíveis e afetuosos pelo efeito da cachaça - e as aventuras antigas vêm à tona e lembramos que já fomos muito mais doidos. 
Enquanto devorávamos a pobre vaca assada, alguém sugeriu esticarmos até oclube bailão Ipiranguinha, mais conhecido por Jurassic Park, por motivos óbvios. O único motorizado era o Lulu, com seu bólido Chevettão, mais conhecido por cocomóvel, que o Lulu, numa noite distraída, esqueceu uma menina dentro do carro e foi trabalhar. Só quando voltou que lembrou da moça, mas já era tarde: ela se apertou, não conseguiu sair e aí não preciso contar mais nada. Como é que ele trancafiou a vítima ninguém sabe, ninguém viu. Para tirar o cheiro teve que contratar uma benzedeira, eu acho.
Fomos todos, então, para o Jurassic Park no cocomóvel do Lulu, as bolsas e bagagens todas no porta-malas. Mascote, Airton, o Nelsinho e eu no banco de trás, no da frente uns quatro, que não lembro quem eram, todos elegantemente socados no veículo. Peidar, naquela situação, seria um crime hediondo.
Dentro da alegre casa de bailes e saraus noturnos, enquanto eu conversava com uma moçoila jurássica, o Nelsinho vivia momentos de Don Juan De Marco com a mãe da minha parceira, um amor!
De repente todos resolveram ir embora e foram. Inclusive eu, todos no cocomóvel. Quando descemos pra pegar minha bolsa no porta-malas, o Lulu exclamou, ao ver a pasta do Nelson: "Esquecemos do Nelsinho!". E esquecemos, mesmo, do Nelsinho!
Entrei no meu prédio rindo, imaginando o Nelsinho, com visíveis sinais de embriaguez, na frente do Ipiranguinha, tentando entender o que estava rolando, onde foram parar os parceiros?
Depois soube que o regaste fora exitoso, e o jovem bebum extraviado foi recuperado quase sem nenhum arranhão.
Saudades dessas aventuras coloridas e de vocês, meus doidos prediletos.
Depois eu volto para desejar-lhes uma boa noite. Tiau pra ti.

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