quarta-feira, 12 de junho de 2013

O cara chega em casa e leva uma bronca da mulher, que encontrou um numero de telefone anotado num papel. Ele consegue - o amor supera tudo - convencê-la de que o número é de um páreo que ele apostou, e mais conversa fiada, e ela meio que se convenceu, pronto! No outro dia ele entra em casa e é recebido pela esposa com um cinzeiro que quase lhe parte a cabeça como uma melancia. "Mas o que quiéisso, meu amor!". "Acontece que teu cavalo ligou!". O amor sempre sofre desgastes na medida em que avançamos na convivência diária. Coisas que eram divertidas passam a serem irritantes, como a tua mania de sair do banho trajando apenas uma toalha feito turbante. "Deixa de palhaçada e vai te vestir que estamos atrasados", aí tu já fica puto! "E vem secar esse banheiro que não sou tua empregada!". O amor desgasta que nem picolé se não houver jogo de cintura e, muitas vezes, abrir mão de ter razão pra ser feliz. Olha só eu falando muito sobre o que sei pouco. Lembro a velha historinha do casal de namorados, no jardim, curtindo a lua e ela pergunta: "Gatão, por quê a lua se escondeu?", e ele: "Se escondeu envergonhada da tua beleza, minha Pixuxinha!". Depois de casados, estão no mesmo jardim, ela faz a mesma pergunta. Ele responde: "Não tá vendo que vai chover, idiota?". Mas o golpe de misericórdia é quando um se refere ao outro assim: "Estávamos eu e esse aqui na praia...!. Esse aqui ou essa aqui é mortal. Não há Gatão e Pixuxinha que aguente esse golpe! Mas vamos lá, mais um remedinho e retorno ao alegre convívio de meus coleguinhas. Tiau!

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