terça-feira, 11 de junho de 2013


Hoje, pela manhã, vi corrida de barata. O Clay Regazzoni, que era pole position, venceu com sua Ferrari e o Jackie Stewart ficou em segundo, na Tyrrel de seis rodas. Mario Andretti em terceiro, boa prova em Mônaco. 
Ganhei uma bolinha de borracha de uma técnica de enfermagem e fico rebatendo na parede, poc, poc, poc, poc, pego todos os rebotes. Ainda bem que todo mundo é surdo, senão já tinham reclamado. É que nem dar corneta pra criança!
Agora que sou gentalha, gentalha, gentalha, já me acostumei com a idéia do Kiko ser um dos representantes de Porto Alegre na Copa. Azar, fazer o quê, né? Meu indignômetro já está no máximo e preciso manter minha saúde mental sob controle. 
Lembrei de um comercial que Paixão Côrtes fez pra um café solúvel, lá pela década de 70, em que ele dizia mais ou menos isso: "Chega de café de chaleira! Café solúvel Dínamo, um café bem brasileiro". Caíram de pau no Paixão! Onde já se viu, um gaúcho fazer uma propaganda dessas! Que heresia, e aquela gritaria comum nesses casos. Aí entrevistaram o Paixão Côrtes que, em sua habitual impavidez, respondeu: "Mas se querem tomar café de chaleira, pois continuem tomando café de chaleira e parem de me amolar!". Algumas coisas parecem tosa de porco: pouco pêlo e muito grito. Beijinhos.

2 comentários:

  1. Paulo (é incrível como ficamos íntimos de desconhecidos nesta tal de "face"), perdoe meu egoísmo, mas chego a pensar que foi bom ficares doente. Não fosse isso, não teria eu entrado em contato, provavelmente, com teus textos, porque não os teria escrito, não assim, tipo prosa com a própria alma, frouxo, desinteressado, e muito ao meu gosto. Desejo que te recuperes, é claro, mas não perca o "tranco", por favor.

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