sábado, 22 de junho de 2013

Dia desses escrevi alguma coisa sobre Drácula, Frankenstein e o Lobisomem, cercados no castelo do Drácula pelos aldeões. Cansados de serem explorados pelos três monstros, furiosos e armados de archotes, lanças e foices, buscam justiça! Chega de terem seu rebanho abatido pelo sanguinário Lobisomem e suas filhas e mulheres estripadas pelo sinistro Conde Drácula! O Frankenstein até que não incomodava, salvo quebrar o pescoço de algum camponês, renitente em servir-lhe serragem com Ovomaltine. Também era horroroso, assustava as crianças e o Ovomaltine estava pela hora da morte! Parece que vivemos uma situação parecida, o cerco ao castelo e os monstros, aparentemente sem saída, parecem não tão preocupados quanto deveriam. Por enquanto só chegaram até a ponte levadiça sobre o fosso dos crocodilos - e o que tem de crocodilo! - mas não foram adiante. Não se deram conta de que o derradeiro ataque deverá ser durante o dia, não à noite, quando os três seres infernais estão em pleno desfrute de seus poderes! Mas vá explicar isso à turba enfurecida! Não imaginam o que os três estarão urdindo, diante da situação, nas trêmulas luzes das altas torres do castelo. O cerco já durava quatro dias e nada! Um pequeno foco de discórdia entre os aldeões provocou farta distribuição de sopapos entre eles. Era a turma que queria botar fogo na plantação de centeio, perto do castelo incendiando, consequentemente, a moradia do Drácula, contra a turma dos donos da plantação de centeio. Surgiu uma terceira facção entre os aldeões, que pregava cultos ecumênicos 24h por dia, em pontos estratégicos ao redor do castelo. Imediatamente conflitaram-se os três grupos e os monstros continuavam lá, no alto da torre, divertindo-se com o bate-boca. O Frankenstein improvisou Ovomaltine com um saco de pó-de-múmia que achou no calabouço, o Lobisomem fugia por uma passagem secreta até a floresta onde habitavam veados protegidos pelo IBAMA, e o Drácula, em suas voadinhas eventuais, sempre achava alguma balzaca meio perdida por aí. E a vida segue, apesar de alguns percalços. Até amanhã, amiguinhos e amiguinhos

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