domingo, 16 de junho de 2013

Meus abraços aos amigos e amigas, estendo meus braços em abraços. Abraços longos, apaixonados, outros mais irreverentes dados em quem já foi, mas no fundo ainda é, abraços abraçados colados com o nariz enterrado nos cabelos que tem aquele cheiro de para sempre, aquela cor diamante de amante, de cumplicidade e segredo. O inventor do abraço certamente foi a inventora mulher, que nos ensina a abraçar antes de darmos os primeiros passos e nos vicia tanto que, às vezes, antes de dormir, precisamos daquele abraço colado melado pegado quentinho, que jorra lá de dentro do coração e acalanta nossa alma. E quando ficamos sem abraço, não há o que cure a crise de abracite aguda, que assola o coração quase congelado, entristecido. Mas tem que ser um abraço sorridente, contente, pulsante, que derreterá todo o gelo, revestirá aquele coração antes gélido em uma ursinha enrolada na manta colorida da vovó. Abraço morno, quente, enroscado, distraído, escorregadio por dentro da roupa quente mão gelada, coisa boa, rerere! Que ótimo dia pra um, dois, dez abraços, meus amigos. Beijinhos e Abracinhos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário