sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ME ACHANDO 
Há pouco, no shopping, uma bela moça de verdes olhos esgazeados, fez minha autoestima pairar na estratosfera quando perguntou: 
"O senhor é o Paulo Motta, que escreve no feicebuque?", meus olhinhos saltaram em seus lindos seios e só acordei do devaneio erógeno quando ela esclareceu: "Que bom, a minha avó Romilda lhe acompanha no feice de uma amiga e tinha certeza que era o senhor, aqui!". 
Disse isso puxando uma velhinha de cabelo azulado, com cara de tartaruga, parecida com o Sergio Cabral; sentaram na minha mesa e tomamos um café honesto e divertido, recheado com histórias da Dona Romilda e sua netinha com cheiro de canela, a bela, deixou uma sequela no fundo do coração do bandalho que vos fala, este mala. 
E eu me achando, queridos correligionários, e eu me achando! Fugazes segundos de fama encarnando Ernest Borgnine, o ídolo dos homens feios que ganhava o chinaredo na base do "pobrezinho, tão carente, vou dar pra ele!". A um passo da eternidade e do paraíso, queridos e queridas facínoras! 
Boa noite, apareço por aqui com alguma bobagem daqui a pouco, só me recuperar da segunda-feira e da Dona Romilda, ignóbil tomadora de Jack Daniel's que nem eu! Pensando bem, Romilda é bem matável, creiam!

Nenhum comentário:

Postar um comentário