sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CARNAVAL 
Há pouco fui ao meu jardim, na certeza que devo chorar, pois bem sei que não queres voltar para mim. 
Queixo-me à aleivosias, aos brotos de frívolas que ornamentam o canteiro quase tomado por escrotos que, daninhos e insinuantes, entre as espúrias que sufocam as sirigaitas sorridentes, encantadas por um escroto, nunca vi! Nem vou falar nos pés de lambisgóias, com esmalte escarlate e francesinhas, uau! 
Mas vou entrar em retiro no carnaval, em orações, juro pra vocês! Orações subordinadas substantivas adjetivas e com ênclise na garrafa de libertina, sobre a mesóclise, servida por sacripantas embriagados, ao som de ladinos que dedilham clitóris venusianos, sucintos. 
Ah, como gostaria de ter aprendido a tocar clitóris, esses pequenos órgãos que glorificam quem os conhece. Há quem diga que o segredo está na ponta da língua, mas quem sabe? 
Meu carnaval será assim, pequenos filhotes de Momo, desajustados e alheios à realidade que mata milhares de filhotes de escalopinho e arvores ornamentais hamburguesas; divirtam-se enquanto o mundo se corrompe, seus burgueses irresponsáveis! 
Estou tentando achar uma Rainha Moma, mas não tem, né? E ninguém reclama disso, tenham dó! Ré, mi, sol e por aí vai. 
Voltarem 70mg, pequenos capetas!

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