sábado, 15 de fevereiro de 2014

E ESSE CALOR?
Antes de te cumprimentarem já fazem a pergunta direto, não é? Pois é, nesse calor só se fala no calor. E esse calor? 
Me lembra o jogador de futebol Amaral, perguntado pelo repórter esportivo, antes de entrar em campo, numa tarde chuvosa: "Vai jogar com essa chuva, Amaral?", e ele, peremptório: "Pois é, né, só tem essa, vamos ter que jogar com essa mesma!".
Falo com amigos que ainda não passaram do estado sólido ao pastoso e descubro que existe vida além do estado de cataplasma que envolve o povo gaúcho, tirando os abnegados cidadãos em estado de defesa de seus alienáveis direitos de complicar a vida da peonada.
E as expectativas são as piores: a temperatura será mais elevada e o inverno parece mais distante do que São Borja do Japão!
Essa coisa toda me deixa mais preguiçoso e imprestável - ninguém me quer nem emprestado - do que normalmente sou, acreditem! Se meu pensamento lesmeava - verbo lesmear, de lesma - agora se derrete todo, seus paspalhos! Não estou conseguindo pensar, o delírio assume o controle do meu cérebro de ervilha e creio melhor o delírio que o Delúbio, sério!
Acho que vou ao jardim, na certeza que devo chorar sobre os copos-de-leite derramados e limpar as mudas de lascívias e aleivosias, cheias de escambaus predadores ao redor. Foi só eu me afastar e essas pragas de escambaus e estrupícios tomam conta das lambujas e das frívolas, que inferno!
Providenciarei adubá-las com escrotos, que são piores do que escambaus, estrupícios e carraspanas juntos, me aguardem! 
Tomarei um pouco de banho e comerei algo - algo! - e Voltarem 70 mg.
Até já, meliantes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário