segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

SOY INSANO
Estar doido em espanhol é mais glamoroso, mais chique do que dizer 'estou maluco, aaaah!', aí fica meio bagaceiro. Agora vejo na Globo uma senhora loura parecida com a Xuxa com um Papai Noel que canta pagode e é afrodescendente. Minha sanidade derrapa e cai no abismo abissal da demência induzida!
Tudo me leva a mergulhar na paisagem psicodélica da alucinação, do delírio das meninas carnívoras em uniformes do maternal, com suas facas reluzentes, correndo atrás de coelhos alvos alvissareiros saídos de cartolas para abatê-los e servir no jantar recheados com más intenções! 
A neve branqueou tudo e nem consigo caminhar, levantar os pés, é sempre assim quando mergulho na demência; alguém atrás de ti e os pés não saem do lugar, pesados! O problema é que não consigo acordar, puerra! Tudo branco, neva neve nave nunca pára, numa nuvem branca parece que o Hermeto Pascoal e o Sivuca estão na brancura da nevasca e não consigo vê-los, talvez novelos de novelas tortas hortas mortas, quem se importa, na porta batem longe ouço aqui campainha rainha, puxa!
Caraca, o que foi que comi no almoço que fiz essa viagem lisérgica! Pareço o Chapeleiro Louco, rapaiz! Se não é tocar o porteiro eletrônico com alguém pedindo panetone e qualquer Moët & Chandon Impérial que esteja sobrando na prateleira, continuaria num caleidoscópio enfurecido. Mas estava demais da conta, tava mesmo!
Depois eu volto, vou limpar aqui que as meninas sujaram toda a sala correndo atrás dos malditos coelhos, essa criançada!

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